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Black Friday: veja dicas para evitar golpes e fugir da 'Black Fraude'

Para quem vai fazer as compras na internet, é preciso estar atento; saiba onde pesquisar sobre os sites confiáveis

Renda Extra|

Vista de movimentação no comércio de São Paulo, que se prepara para a promoção
Vista de movimentação no comércio de São Paulo, que se prepara para a promoção Vista de movimentação no comércio de São Paulo, que se prepara para a promoção

Esta sexta-feira (25) será um dos dias mais importantes do ano para o comércio. A data marca mais uma edição da Black Friday, a tradição vinda dos Estados Unidos que oferece um dia de grandes promoções e caiu no gosto dos brasileiros. Na hora de ir às compras, porém, é preciso cuidado para não acabar caindo em alguma furada.

Assim como as promoções, as ofertas de “Black Fraude” são várias e vão desde um desconto falso a um golpe online. Por isso, toda a atenção é bem-vinda.

Veja a seguir algumas dicas que podem ajudar a aproveitar a Black Friday com tranquilidade e segurança:

Busque lojas verdadeiras e confiáveis

Para quem vai fazer as compras de Black Friday na internet, é preciso estar atento aos golpes virtuais. Sites ou e-mails duvidosos, com nomes desconhecidos ou que prometem um produto a um preço muito abaixo do praticado no mercado? Desconfie.

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Um caminho pode ser pesquisar pelo nome do site ou CNPJ da empresa, que obrigatoriamente deve ser disponibilizado, em sites como Procon, Reclame Aqui ou Consumidor.gov.br.

Diante do aumento da possibilidade de golpes virtuais, o especialista Eduardo Gonçales, diretor de segurança da informação da TIVIT, multinacional brasileira e one stop shop de tecnologia, listou alguns cuidados para lojistas e consumidores aproveitarem as compras online sem dor de cabeça:

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“Veja se o site possui todos os certificados e o cadeado de segurança, exibidos na barra do navegador, assim como selos de fornecedores no rodapé da página”, diz Gonçales. “Não clique em links que chegam por e-mail ou aplicativos de mensagens antes de checar a idoneidade da loja”, orienta.

Outra dica é verificar o próprio endereço do site. Antes do “www”, a URL precisa conter o protocolo “https”, explica a planejadora financeira CFP Daiane Mohr, especialista de investimentos na corretora e gestora de patrimônio Warren. “Isso garante que o site tem um certificado de segurança e que os dados do usuário são protegidos por criptografia. Além disso, a imagem de um cadeado fechado deve aparecer do lado esquerdo da URL”.

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Pesquise histórico de preços

Durante o período de promoções, algumas lojas podem aumentar o preço original do produto para então aplicar um desconto, passando ao consumidor uma falsa sensação de vantagem em uma compra que acaba não valendo a pena. Por isso, é preciso também estar atento ao histórico de preços do produto desejado.

Além de que ter em mente uma média de quanto custa determinado item pode ajudar a evitar cair em golpes, que atraem o consumidor por ofertas muito baratas.

“É sempre bom já ir pensando no que você quer com uma certa antecedência. Assim, você pode monitorar os preços e avaliar se o desconto da Black Friday realmente faz diferença”, destaca Daiane Mohr.

A planejadora dá uma dica bônus: preste atenção no “esquenta”. Muitas lojas lançam suas promoções dias ou até semanas antes da sexta-feira da Black Friday, com promoções que já estão rolando e podem abrir boas oportunidades.

Prefira o cartão de crédito virtual

Para Eduardo Gonçales, especialista da TIVIT, a forma mais segura de pagar as compras online de Black Friday é por meio do cartão de crédito, principalmente o virtual. A modalidade de pagamento é oferecida pela maioria dos bancos e funciona como um espelho do seu cartão físico, com uma numeração e prazo de validade diferentes.

O cartão virtual só pode ser usado uma vez por compra, depois, se torna inválido automaticamente; o que reduz a chance de golpes. “Surge como o meio mais rápido e seguro para a confirmação da compra, oferecendo a possibilidade do estorno do valor em caso de fraude ou não recebimento do produto por falta de estoque”, diz Gonçales.

O especialista explica que, apesar de ter sido rapidamente aceito pelos consumidores, no pagamento via Pix a dificuldade de reaver o dinheiro em caso de fraude é maior. Já o pagamento por boleto também apresenta certo risco, porque há um vírus que altera o código de barras do documento, desviando o pagamento para a conta de criminosos.

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