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Caderneta de poupança tem saque recorde de R$ 19,6 bi em janeiro

As retiradas superaram os depósitos no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) no valor de R$ 15,668 bilhões

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Com alta da Selic, depósitos voltaram a ter rendimento fixo de 0,5%, ou 6,17% ao ano
Com alta da Selic, depósitos voltaram a ter rendimento fixo de 0,5%, ou 6,17% ao ano Com alta da Selic, depósitos voltaram a ter rendimento fixo de 0,5%, ou 6,17% ao ano

A caderneta de poupança registrou saque líquido de R$ 19,666 bilhões em janeiro, o maior resgate já observado para todos os meses da série histórica iniciada em 1995, mostraram dados do Banco Central nesta sexta-feira (4).

Desse total, os saques superaram os depósitos no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) no valor de R$ 15,668 bilhões. Já na poupança rural, as saídas foram de R$ 3,988 bilhões.

O fluxo de recursos na poupança apresentou uma reversão de sentido em 2021, passando a acumular retiradas significativas. Em 2020, havia sido registrada uma captação recorde de mais de R$ 166 bilhões, impulsionada pelo pagamento do auxílio emergencial e pelo baixo nível da taxa básica de juros, o que aumentou a competitividade da poupança perante outros investimentos.

Em 2021, com a retirada do auxílio emergencial e o agressivo aperto monetário implementado pelo Banco Central, houve um saque líquido de R$ 35,5 bilhões.

Com os juros básicos da economia acima de 8,5% ao ano (a Selic está agora em 10,75%), os depósitos na poupança voltaram a ter rendimento fixo de 0,5%, ou 6,17% ao ano, acrescido da taxa referencial (TR), o que deixa a remuneração mais baixa do que outros investimentos de renda fixa.

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