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Ibovespa dispara e alcança 122 mil pontos pela 1ª vez na história

Recorde de fechamento do principal índice da bolsa brasileira foi guiado por notícias sobre avanços em vacinas contra a covid-19

Renda Extra|Do R7

Ibovespa dobrou valor desde pior momento da pandemia
Ibovespa dobrou valor desde pior momento da pandemia Ibovespa dobrou valor desde pior momento da pandemia

Apoiado em notícias sobre avanços em vacinas contra a covid-19 no Brasil e no entusiasmo global que levou bolsas de Nova York e os preços das commodities A novos recordes, o Ibovespa superou nesta quinta-feira (7) os 122 mil pontos, nova máxima de fechamento.

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O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 2,76%, aos 122.385,92 pontos. Com a movimentação, dobra a pontuação atingida no pior momento da crise da pandemia, quando chegou a cerca de 61 mil pontos numa sessão de março passado. O giro financeiro da sessão somou R$ 41,45 bilhões.

Há dias, o Ibovespa vinha atingindo novas máximas intradia, mas perdendo fôlego no final da sessão, com investidores reagindo a incertezas sobre a política nos Estados Unidos, a segunda onda do coronavírus e o potencial estrago econômico devido a isso.

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Mas a definição do quadro político nos Estados Unidos, com a vitória democrata na Georgia que assegurou o comando do partido do presidente eleito Joe Biden nas duas casas do Congresso sedimentou a leitura que o país terá uma recuperação apoiada em maiores investimentos em infraestrutura.

Com isso, mesmo o grave episódio da véspera, de invasão de apoiadores do presidente republicano Donald Trump no Capitólio, que terminou em quatro mortes, ficou em segundo plano.

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Ao mesmo tempo, a esperança de distensão das relações comerciais dos EUA com a China contribuiu para uma escalada de commodities como metais, que atingiram recordes, e o petróleo.

No ambiente doméstico, embora ainda persistam incertezas nos planos político e econômico, a notícia mais celebrada do dia nos mercados foi a de que a vacina do Instituto Butantan contra covid-19, CoronaVac, teve eficácia de 78%, o que abre caminho para aprovação pela Anvisa.

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"A percepção é que os investidores estão se concentrando nas boas perspectivas econômicas de uma gestão democrata. Apesar de não se descartar um endurecimento do governo e dos reguladores com relação às empresas de tecnologia, o que se espera de uma gestão Biden são estímulos para o crescimento econômico além da injeção de recursos no mercado pelas autoridades monetárias", afirmou a equipe da Levante Investimentos em relatório.

Destaques

- VALE subiu 7%, a 102,32 reais, perto do recorde de 102,53 reais atingindo mais cedo e triplicando de valor desde a mínima de março passado. O papel acumula alta de cerca de 150% desde fevereiro de 2019, após o rompimento da barragem de mineração da empresa que matou centenas de pessoas em Brumadinho (MG). Na véspera, a Reuters publicou que o governo de Minas Gerais espera fechar um acordo superior a 28 bilhões de reais com a Vale como reparação pelo desastre.

- USIMINAS PNA disparou 5,5%. Assim como Vale, a empresa e outras siderúrgicas pegaram carona na escalada dos preços mundiais de commodities metálicas. CSN avançou 6,4% e Gerdau, que tem importantes operações nos Estados unidos, teve ganho de 5,5%.

- PETROBRAS PN teve valorização de 3,1%, na esteira do avanço do petróleo, após decisão unilateral de redução da produção da Arábia Saudita e expectativa de maior crescimento global.

- BRASKEM cresceu 2,5%. A petroquímica anunciou pela manhã que a Braskem Idesa retomou parcialmente a produção de polietileno no México.

- KLABIN teve alta de 7,6%. A produtora de papelão e celulose captou na véspera 500 milhões de dólares em títulos de 10 anos atrelados a metas de sustentabilidade. A rival SUZANO foi ainda mais longe, com incremento de 8,6%.

- ITAÚ UNIBANCO liderou ganhos do setor bancário no Ibovespa, com avanço de 4%. BANCO DO BRASIL subiu 4,1%, seguido por SANTANDER BRASIL, com elevação de 3,85% e BRADESCO, evoluindo 2,8%.

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