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Inadimplência no país registra a primeira queda depois de 11 meses

Pagamento do 13º salário, empregos de fim de ano e renegociações contribuíram para estancar endividamento em dezembro

Renda Extra|Do R7

Feirão para negociar dívidas, em tenda montada na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro
Feirão para negociar dívidas, em tenda montada na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro Feirão para negociar dívidas, em tenda montada na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro

Pela primeira vez após 11 meses de alta consecutiva, a inadimplência caiu no Brasil. O índice chegou a 69,4 milhões brasileiros em dezembro de 2022. O indicador ainda é considerado alto, mas representa uma queda de 405 mil pessoas em relação aos números registrados em novembro. 

Os dados são do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, da Serasa.

Responsável por 28,7% das dívidas, o cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, seguido pelas contas básicas (22,25%) e pelo setor de varejo (11,47%).

O valor total das dívidas ultrapassou a quantia de R$ 312 bilhões no último mês do ano passado. O valor médio das dívidas de cada inadimplente foi de R$ 4.493,91 — nos estados de Santa Catarina e São Paulo, esse número alcançou R$ 6.290,57 e R$ 5.183,20, respectivamente, os dois maiores valores da série.

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São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia continuam concentrando os maiores volumes de inadimplentes. Já os estados do Paraná e Maranhão apresentaram as maiores quedas em relação a novembro.

Segundo a Serasa, o pagamento do 13º salário, os empregos sazonais de fim de ano e os feirões de renegociação de dívidas contribuíram para a queda da inadimplência. Com descontos que chegavam a até 99%, o Feirão Limpa Nome permitiu que 8,4 milhões de acordos fossem fechados entre novembro e dezembro, o maior número de negociações da história da Serasa.

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“Ao longo de 2022 promovemos inúmeras ações para ajudar o consumidor a recuperar crédito no mercado”, lembra Aline Maciel, gerente da plataforma Serasa Limpa Nome. “O Feirão, ápice dessas ações, estimulou que parte do 13º salário fosse usado pelos brasileiros para pagar dívidas, reorganizar as finanças, reestabelecer a saúde financeira e retomar crédito”, completa Aline.

As mulheres são as que mais renegociaram suas dívidas em dezembro (53,3%). Em relação à faixa etária, consumidores de 31 a 40 anos lideraram o pagamento de dívidas (30,6%). Inadimplentes de 41 a 50 anos vêm em seguida, com 19,3% de acordos fechados. A Geração Z, formada por jovens de até 25 anos, representa 18,8% do total de negociações feitas em dezembro.

Fonte: Serasa 

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