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Pais e filhos tocam empresa juntos e somam experiência de gerações

No Dia dos Pais, conheça empreendedores que dividem o comando do negócio com os herdeiros e aprovam a troca de conhecimento com eles

Renda Extra|Márcia Rodrigues, do R7

Dia dos Pais: veja pais e filhos que empreendem juntos
Dia dos Pais: veja pais e filhos que empreendem juntos Dia dos Pais: veja pais e filhos que empreendem juntos

Nunca a expressão de pai para filho foi tão bem empregada como no empreendedorismo. Negócios de família transcendem gerações e somam a experiência que cada um – pais, filhos e netos, em alguns casos – quando o assunto é a gestão da empresa.

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Para celebrar o Dia dos Pais, o R7 levantou sete histórias de negócios tocados por pais e filhos. Confira e se emocione com cada uma delas.

Sintonia no comando da empresa

Gustavo e Jayme Santos são donos da Buddha SPA
Gustavo e Jayme Santos são donos da Buddha SPA Gustavo e Jayme Santos são donos da Buddha SPA

Gustavo Albanesi, 38, e o pai, Jayme Santos, 67, sempre atuaram no mercado financeiro, mas foi no refúgio pessoal de ambos que viram uma oportunidade de negócio.

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Apreciadores de massagens, artifício que usavam para desestressar no seu dia a dia, resolveram abrir a rede Buddha Spa.

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Atualmente os dois se dedicam ao negócio, mas Jayme ainda dá consultoria para algumas empresas do mercado financeiro.

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Gustavo diz que a parceria flui super bem e a soma de gerações permite uma visão muito alinhada do negócio.

“A gente sempre senta e alinha os pontos de vistas de cada um e vê qual é o melhor caminho a seguir%2C se é o momento ideal%2C se adapta ou se ajusta.”

(Gustavo Santos)

Seguindo os passos dos pais

Daniel, Elaine, Bruna e Natalia
Daniel, Elaine, Bruna e Natalia Daniel, Elaine, Bruna e Natalia

Inspiradas nos pais, Daniel e Elaine Bonoro, a engenheira Bruna, 30, e a estudante de odontologia Natalia, 22, decidiram ingressar no negócio da família. Eles são donos de duas unidades da franquia de idiomas CNA.

Cada uma está em uma área da rede, por exemplo, a Bruna fica com a parte administrativa e a Natalia, por se interessar mais pelas questões tecnológicas, cuida das aulas em EAD.

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Para Daniel, trocar experiência sempre é bom e “com as filhas é melhor ainda, porque cada um tem um ponto de vista e nessa hora que vemos a importância dessa troca”.

“É ensinar com a sabedoria de um pai e aprender com a praticidade da juventude de um filho%2C é saber falar%2C ouvir e aprender%2C tanto o pai quanto o filho."

(Daniel Bonoro)

Para Daniel, é um orgulho acompanhar as decisões e, principalmente, o crescimento das filhas.

"Eu como pai fico muito orgulhoso de ter as minhas filhas trabalhando comigo.”

Brincadeira nas parreiras em quatro gerações

Da esq. p/ dir.: Hélio, Gumercindo e Flávio Góes
Da esq. p/ dir.: Hélio, Gumercindo e Flávio Góes Da esq. p/ dir.: Hélio, Gumercindo e Flávio Góes

Desde pequeno, Flávio assistia ao pai, Hélio, e ao avô, Gumercindo Góes, negociarem com fornecedores, atenderem clientes, provarem vinhos e comandarem a Vinícola Góes, que já está na sua quarta geração.

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Ele aproveitava os passeios do pai nas parreiras para brincar e sempre prestava a atenção em tudo o que Hélio fazia, repetindo os passos do pai que fazia o mesmo com o seu bisavô, fundador da vinícola.

Hoje Flávio é responsável pelo setor de vendas e o pai está no conselho, sempre dando ideias, mostrando pontos sensíveis e de cuidado.

Ele conta que, quando assumiu o negócio junto com o irmão Cláudio, viu que o pai e o avô sentiam um certo ciúme por estarem cada vez mais no comando do trabalho, contratando, investindo em novas tecnologias e eles sem o contato direto.

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Era um ciúme gostoso e positivo, lembra Flávio, porque queriam estar por dentro do que ele estava fazendo: abertura de mercado, novos clientes, por exemplo.

“Herdamos ensinamentos preciosos de tempos difíceis que as três gerações anteriores passaram ao iniciar uma vinícola num lugar onde não tinha estrada%2C nem energia elétrica."

(Flávio Góes)

Para Flávio, esta experiência "enriquece, mantém a família unida e faz a empresa crescer". "É preciso ter respeito pelo que você recebeu e respeito para continuar.”

Persistência e vontade de empreender

Da esq. p/ dir.: Rodrigo, Luciano e Denize Fiorotto
Da esq. p/ dir.: Rodrigo, Luciano e Denize Fiorotto Da esq. p/ dir.: Rodrigo, Luciano e Denize Fiorotto

Quando decidiu fazer as malas, se mudar com a família de Vitória (ES) para Curitiba (PR) e voltar a empreender, mesmo depois de quebrar duas vezes, o empresário Luciano Fiorotto fez questão de que todos participassem do negócio.

A aposta foi um quiosque da franquia Nutty Bavarian, que à época estava começando as operações no Brasil, no shopping da cidade.

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Hoje, 22 anos após a sua aposta, a família tem seis unidades e o filho mais velho, Rodrigo, 33, trabalha com o pai à frente do negócio.

Para Luciano, administrar o negócio com os filhos é desafiador porque a “vibe é outra”.

“São jovens%2C alguns valores precisam mudar%2C tanto de um lado quanto de outro%2C para que haja um equilíbrio."

(Luciano Fiorotto)

O empresário acredita que os jovens forçam as pessoas a estarem mais "antenadas" com o que acontece. "É a experiência com a avidez, unidos para um bem comum.”

Filho inspira família a investir em franquia

Vinicius, Elis, Alice, Neide, Valdir, Fábio e Gabriel
Vinicius, Elis, Alice, Neide, Valdir, Fábio e Gabriel Vinicius, Elis, Alice, Neide, Valdir, Fábio e Gabriel

Valdir Grigolo, 70 anos, e quatro dos seus cinco filhos – Alex, Alice, Fábio e Vinícius – comandam cinco unidades da franquia Orthodontic.

O Alex foi o primeiro a investir na marca, há 8 anos. E como o negócio deu certo, ele inspirou os irmãos a seguir o exemplo para serem donos do próximo negócio.

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Hoje, a família tem cinco franquias da marca no Paraná, onde residem. Valdir atua como consultor financeiro dos quatro filhos e ainda é sócio da Alice em sua unidade.

Valdir destaca que a preocupação de qualquer pai é que os filhos se formem “e hoje cada um deles está seguindo um bom caminho”.

“Trabalhar junto com eles é incrível. Não interfiro nos negócios porque eles sabem muito bem tocar e tenho confiança. Apenas atuo como mentor."

(Valdir Grigolo)

Para o pai coruja, o mais importante nisso tudo "é ter a família unida".

Pai ajuda filha a escolher profissão e vira sócio

Da esq. p/ dir.: Andre Belz, Renata e Romeu Morais
Da esq. p/ dir.: Andre Belz, Renata e Romeu Morais Da esq. p/ dir.: Andre Belz, Renata e Romeu Morais

Renata, 38, e o pai, Romeu Morais, 71, são donos da rede de idiomas Rockfeller. A ideia de investir em uma escola de idioma surgiu quando Renata estava no penúltimo ano da graduação em engenharia – seguindo os passos do pai – e viu que apesar de gostar da área, não era o que imaginava seguir como carreira.

O pai percebeu e sugeriu que ela tocasse uma escola de idiomas que ele era franqueado. A empresa, porém, não estava bem e ia fechar as portas.

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Eles, então, compraram a rede junto com outro sócio e, desde então, não pararam de crescer.

Para Romeu, tem sido uma ótima experiência comandar o negócio com a filha.

“Quando abrimos a Rockfeller, a Renata estava com uns 20 anos. Ela e o André, nosso outro sócio, eram jovens e então coube a mim explicar que as coisas não acontecem da noite para o dia e que o crescimento envolveria muito trabalho e sacrifícios pessoais.”

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Hoje, Romeu diz que é a Renata e o André estão que comandam o negócio. Romeu faz parte do conselho e participa das estratégias de expansão da marca, enquanto eles ficam à frente das decisões.

"Eles dizem que aprenderam comigo sobre o ponto de vista empresarial%2C mas eu também aprendo com eles%2C principalmente do ponto de vista de inovação."

(Romeu Morais)

Para ele, "essa troca de aprendizado entre as gerações é o grande diferencial.”

Idas frustradas a mercado faz empresa ampliar atuação

Vagner e Eloisio Gomes
Vagner e Eloisio Gomes Vagner e Eloisio Gomes

A união de pai e filho faz toda a diferença na gestão da Unialimentos, empresa de alimentação especializada na venda para companhias aéreas, grandes eventos etc., segundo Vagner Gomes.

Foi com um empurrão do pai e sócio, Eloisio, que a empresa iniciou sua operação no varejo.

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“Nós somos baianos e sempre que meu pai ia ao mercado, não encontrava uma farofa ou tapioca de qualidade. Com isso, começou a exigir que investíssemos no segmento, já que tínhamos estrutura para fazer.”

Hoje a empresa tem saches individuais da tapioca, chips de batata doce, pipoca gourmet e farofas. Inclusive tem linhas veganas.

“O sucesso e os méritos da empresa são todos do meu pai. Ele sempre está nos alertando e transformou uma necessidade dele em um desafio para nós.”

(Vagner Gomes)

Para Vagner, é o pai que incentiva os mais jovens a buscar inovação e tecnologia para a empresa ser competitiva e fabricar produtos de qualidade.

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