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Preço do frango sobe quatro vezes mais que a inflação em 2021

Levantamento feito pelo Procon-SP mostra que todas as proteínas superaram o IPCA acumulado de janeiro a setembro deste ano

Renda Extra|Marcos Rogério Lopes, do R7

Caro demais neste ano, frango está ficando mais distante da mesa dos brasileiros
Caro demais neste ano, frango está ficando mais distante da mesa dos brasileiros Caro demais neste ano, frango está ficando mais distante da mesa dos brasileiros

O levantamento de preços dos produtos da cesta básica cobrados em São Paulo, divulgado nesta semana pelo Procon-SP, mostra que o frango resfriado acumula altas muito acima das outras proteínas de janeiro a setembro de 2021. 

Milho dispara 50% em um ano e encarece carne de frango e ovos

Segundo a pesquisa, o quilo do frango aumentou 35,89%, 519% o percentual apurado pelo medidor oficial da inflação nacional, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, de 6,90% nos nove meses deste ano.

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A carne da ave custava R$ 8,67 no fim de dezembro de 2020 e foi encontrada por R$ 11,78 em média em setembro de 2021.

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Pelo jeito, os nutricionistas vão precisar trabalhar dobrado para convencer os brasileiros a não abrirem mão das proteínas nas compras do supermercado.

O quilo do presunto aumentou 23,22% nos nove primeiros meses, de R$ 26,05 a R$ 32,10. A dúzia de ovos está 20,08% mais cara (era R$ 7,32 e está R$ 8,79). A carne de segunda sem osso subiu o dobro da inflação medida pelo IPCA, de R$ 31,45 para R$ 35,81 (13,86% de variação).

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A carne de primeira foi a com menor elevação, mas mesmo assim acima da inflação de todos os produtos. De janeiro a setembro, o produto, cada vez mais nobre, aumentou 9,46%. Saía por já bem dolorosos R$ 39,10 o quilo para R$ 42,80.

A explicação para a disparada no frango, acima das outras proteínas, justifica-se por uma série de fatores. O milho, utilizado como ração aos animais, subiu mais de 50% em um ano por causa das secas e da valorização das commodities. Ao mesmo tempo, a procura pelo produto aumentou com a impossibiilidade de o consumidor bancar carnes mais caras. E se tem gente demais querendo comprar, o reajuste é inevitável.

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