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Vai viajar para a Europa? Saiba como planejar a compra do euro

Educador financeiro orienta a traçar estratégia na compra com antecedência da moeda e utilizando o cartão de débito

Renda Extra|Do R7

O euro atingiu o mesmo valor que o dólar pela primeira vez em duas décadas
O euro atingiu o mesmo valor que o dólar pela primeira vez em duas décadas O euro atingiu o mesmo valor que o dólar pela primeira vez em duas décadas

Pela primeira vez em quase 20 anos, o euro atingiu a paridade com o dólar na última terça-feira (12). Isso significa que, para quem tem dólar, agora ficou mais barato trocar pela moeda europeia. Mas será que isso também vale para quem vai trocar real por euro?

Para os brasileiros que vão viajar, mais importante do que a comparação da cotação entre dólar e euro é a cotação do euro frente ao real. Em 31 de maio, por exemplo, o euro fechou o dia valendo R$ 5,08, valor bem menor do que o atual.

Mas como saber a hora certa de comprar a divisa europeia? O educador financeiro do C6 Bank, Liao Yu Chieh, recomenda que o turista não tente adivinhar o melhor momento de comprar o dinheiro que precisa levar em uma viagem.

“Prever o que acontecerá com a cotação de uma moeda é desafiador até mesmo para quem trabalha com isso. Quem deixa para comprar tudo que precisa de uma só vez, pode acabar pagando muito caro. Comprando aos poucos, o turista faz uma cotação média e fica mais protegido das oscilações de preço”, explica.

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Mas poder comprar o dinheiro que precisa levar na viagem aos poucos é apenas um dos benefícios de planejar a viagem com antecedência. “Um bom planejamento exige tempo. Quanto antes você conseguir se programar para uma viagem, mais conseguirá pesquisar preços e fazer bons negócios. Quem faz com pressa, normalmente paga mais”, orienta Liao.

Outra dica do educador financeiro para economizar na viagem internacional é escolher a melhor forma de comprar moeda estrangeira. “No passado, era comum trocar dinheiro nas casas de câmbio e carregar todas aquelas cédulas e moedas nas famosas ‘doleiras’. Agora, felizmente, existem opções mais práticas, seguras e econômicas”, diz.

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Segundo ele, além disso, muitos estabelecimentos na Europa deixaram de aceitar dinheiro em espécie e os que aceitam, muitas vezes, não têm troco.

Para fugir dessa dificuldade, uma das opções é fazer um conta internacional, para driblar a compra das moedas na cotação de turismo, sempre negociadas por uma cotação mais alta do que o taxa de câmbio comercial.

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Oferecidas por instituições como os bancos C6 e BS2 e as fintechs Nomad e Avenue, as contas internacionais garantem um cartão de crédito aceito universalmente e permitem que os viajantes façam transações instantaneamente pelo celular com uma parcela menor de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Com isso, a cotação usada é a comercial do dólar e do euro, que é mais baixa que a cotação da categoria turismo de casas de câmbio, por exemplo. A transação também é feita com base em um IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,1% e um spread de câmbio de 2% a 2,5% sobre o valor da remessa feita em horário comercial. 

Considerando o euro a R$ 5,45, por exemplo, uma transferência de € 1.000 representa uma economia de R$ 381,92 na comparação com uma compra de € 1.000 feita no cartão de crédito. A economia é significativa porque, em uma compra com cartão de crédito no exterior, incide sobra a transação um IOF de 6,38% e um spread de câmbio de 4%.

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