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Valor da cesta básica sobe em todas as capitais e atinge 56% do salário mínimo

Segundo o Dieese, a capital paulista tem o maior custo (R$ 715,65), seguida por Florianópolis (R$ 707,56) e Rio (R$ 697,37)

Renda Extra|Do R7

Produtos como feijão, batata e óleo de soja aumentaram em quase todas as capitais
Produtos como feijão, batata e óleo de soja aumentaram em quase todas as capitais Produtos como feijão, batata e óleo de soja aumentaram em quase todas as capitais

A cesta básica ficou mais cara em fevereiro em todas as capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Segundo o levantamento mensal, as altas mais expressivas ocorreram em Porto Alegre (3,40%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).

São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 715,65), seguida por Florianópolis (R$ 707,56), Rio de Janeiro (R$ 697,37), Porto Alegre (R$ 695,91) e Vitória (R$ 682,54).

Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente da consumida nas demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,82), Recife (R$ 549,20) e João Pessoa (R$ 549,33).

A comparação do valor da cesta em 12 meses, entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que oscilaram de 10%, em Porto Alegre, a 23%, em Campo Grande.

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Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em fevereiro de 2022, 56,11% do seu rendimento para adquirir os produtos da cesta, mais do que em janeiro, quando o percentual foi de 55,20%.

Em fevereiro de 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o percentual ficou em 54,23%.

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Sobe e desce dos alimentos

O preço do feijão aumentou em todas as capitais. Para o tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, as altas variaram de 1,81%, em Natal, a 10,14%, em Belo Horizonte. 

Já o preço do quilo do café em pó subiu em 16 capitais, exceto em São Paulo, onde houve redução de 3,86%. O óleo de soja registrou aumento em 15 capitais. Há um crescimento da demanda externa por óleo de soja devido à redução da produção de óleo de girassol na Ucrânia e de óleo de palma na Indonésia, o que explica os preços elevados no mercado externo e também no varejo.

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A batata, pesquisada no Centro-Sul, apresentou elevação de preços em todas as dez cidades em fevereiro. As chuvas reduziram a oferta do tubérculo e elevaram os valores no varejo. O preço do quilo da manteiga aumentou em 14 capitais. As altas mais expressivas ocorreram em Curitiba (3,50%), João Pessoa (3,26%) e no Rio de Janeiro (3,04%).

Com base na cesta mais cara, que em fevereiro foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para arcar com esses custos. Em fevereiro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

Em janeiro de 2022, o valor necessário era de R$ 5.997,14, ou 4,95 vezes o piso. Em fevereiro de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.375,05, ou 4,89 vezes o mínimo vigente na época, de R$ 1.100,00.

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