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Black Friday: como não cair em golpes e evitar endividamento?

Especialistas explicam que planejamento, atenção redobrada e autoavaliação são essenciais para fugir de armadilhas e aproveitar promoções

Renda Extra|Pietro Otsuka, do R7

Aproveite as ofertas sem e deixar levar pela emoção, aconselham os especialistas
Aproveite as ofertas sem e deixar levar pela emoção, aconselham os especialistas Aproveite as ofertas sem e deixar levar pela emoção, aconselham os especialistas

No dia 27 de novembro acontece a Black Friday, data muito aguardada pelos consumidores por oferecer grandes descontos e promoções atrativas. No entanto, é preciso ficar atento e não se deixar levar pela emoção. 

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É o que afirma Plauto Holtz, advogado especialista em direito do consumidor. Ele destaca que o ano de 2020 é atípico, por conta da pandemia do novo coronavírus, o que requer olhares ainda mais atentos para evitar o comprometimento do orçamento familiar.

"A economia está muito fragilizada, a gente não sabe como as coisas vão se suceder, então tem de tomar muito cuidado agora. É consumir com a razão, e não com a emoção. Não se deixar levar pela euforia momentânea, porque se não a conta pode sair cara", analisa Holtz. 

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Pensando nisso, o R7 Economize conversou também com o Procon-SP e o Cuponomia, portal que reúne cupons de desconto e cashback do comércio eletrônico do país, para elaborar dicas sobre como não cair no endividamento e nos golpes praticados na Black Friday.

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"Acesse o site da empresa. Sempre confie no que vir no site%2C não nas redes sociais%2C porque pode ser um golpe. Há links que querem apenas coletar seus dados pessoas e do cartão de crédito. E aí depois o estrago é grande"

(Plauto Holtz)

Avalie prioridades

Para Holtz, antes de comprar o consumidor deve se fazer as seguintes perguntas: "eu preciso comprar tal produto?" e "é realmente necessário comprar agora?" Se as respostas forem sim, gastar o dinheiro suado pode ser uma boa oportunidade.

"Do contrário, é melhor guardar a quantia e não gastar por impulso", diz.

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Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor do Procon-SP, acredita que a publicidade pode criar uma falsa imagem de promoção e levar o consumidor a comprar um produto que ele não necessita por um preço que pode não ser vantajoso.

Planejamento e pesquisa

O Procon-SP recomenda que o consumidor deve começar a pesquisar desde cedo sobre produtos ou serviços de seu interesse.

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"E, principalmente, verificar qual o preço que está sendo praticado hoje no mercado".

"O consumidor pode%2C inclusive%2C fazer um print da tela da loja com o preço. Deste modo%2C ele terá como acompanhar a evolução e comprovar os valores para eventual questionamento."

(Fernando Capez)

O Cuponomia dá a dica de usar sites que comparam preços de produtos entre diferentes lojas, afim de monitorar as opções que melhor cabem no seu bolso.

"Consulte o histórico do produto em comparadores de preços para acompanhar a sua evolução até o dia 23, uma semana antes da Black Friday, e saber, se de fato, o desconto prometido é real", indica o site.

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Outra dica para ficar sabendo sobre a queda de preços é criar alertas via e-mail. Você define quanto quer pagar e é avisado se o produto tiver alguma oferta nesse valor.

Para Holtz, organizar gastos e planejar as compras é essencial, até por conta de despesas fixas que entram no orçamento familiar na virada do ano.

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"Daqui a dois meses já começam as despesas de início de ano: matrícula e material escolar, IPTU, IPVA. Então o negócio é focar no seu planejamento, anotar seus gastos e, se der, aproveitar as promoções", analisa.

Atenção ao valor do frete

Além de se planejar, o consumidor deve se ater a algumas particularidades dessa Black Friday que promete se concentrar no comércio online e, com ele, vem o frete.

"O valor do frete é algo que deve ser observado. Se for muito alto%2C o preço promocional pode não valer a pena."

(Fernando Capez)

Além disso, ele diz que se informar sobre a política de trocas da empresa é uma atitude que pode ajudar a evitar dores de cabeça no futuro.

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"Nas compras feitas em sites, é preciso estar atento se há alteração no preço informado inicialmente (da oferta inicial, passando pela colocação do produto no carrinho até o pagamento)", complementa o secretário.

Evite depósito em dinheiro

Holtz t indica que é melhor evitar depositos bancários ou pagamentos à vista.

"Compre com cartão de crédito porque se houver fraude o valor pode ser contestado", explica. 

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O Cuponomia revela que é possível instalar plugins — extensões do Google Chrome, por exemplo — que avisam se uma promoção é real ou se o preço de determinado produto subiu, entre outros truques para não cair em ciladas. 

Procure sites oficiais

O site ressalta também que é importante começar a bloquear números que enviam links suspeitos pelo WhatsApp. 

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Capez, reforça a importância de sempre procurar informações em canais oficiais. "Clicar em links de ofertas recebidos por e-mail ou redes sociais não é seguro", completa.

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