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Cadastro positivo é oportunidade para melhorar saúde financeira

Segundo especialista, preocupação em manter uma boa pontuação no banco de dados vai reeducar hábitos de consumo e pagamento dos brasileiros

Renda Extra|Pietro Otsuka*, do R7

Cadastro positivo pode ser alternativa para quem busca melhorar saúde financeira
Cadastro positivo pode ser alternativa para quem busca melhorar saúde financeira Cadastro positivo pode ser alternativa para quem busca melhorar saúde financeira

Após ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril, o cadastro positivo passou a valer, efetivamente, neste mês de novembro. A implantação do banco de dados pode parecer um pesadelo para aqueles que não possuem bons hábitos de consumo e pagamento, no entanto, o cadastro pode ser uma alternativa para quem busca uma melhor saúde financeira.

Veja também: Saiba como construir uma boa pontuação no cadastro positivo

O banco de dados, que já existe desde 2011, foi reformulado e implantado neste ano com a diferença que, agora, todos os brasileiros que possuem operações de crédito e contas de consumo passam a fazer parte de forma automática da ferramenta. Vale lembrar que, caso seja do interesse do consumidor, ele pode cancelar seu cadastro a qualquer momento.

No dia 11, os principais bancos do país e aproximadamente 100 instituições financeiras passaram a compartilhar as informações de pagamento dos consumidores.

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Felipe Lemos, CRO da Bom Pra Crédito comenta que já partirá das próprias instituições algumas dicas referentes a educação financeira. “O Serasa, SPC Brasil e outras instituições de crédito vão desenvolver produtos para o consumidor acompanhar o seu cadastro positivo e vão gerar dicas para que ele possa melhorar a sua pontuação. Nesse primeiro momento, o cadastro vai ser mensurável através de um score. Então é nas dicas de como melhorar a sua pontuação, que vem a educação financeira”, disse.

Além disso, Lemos projeta que, com a implantação do cadastro, também partirá das pessoas a vontade de se reeducar. “O fato de as pessoas começarem a se preocupar em manter uma pontuação alta no cadastro vai fazer com que elas se eduquem e se preocupem em ter uma vida financeira mais saudável. É uma coisa levando a outra”, afirma.

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Segundo ele, a centralização de informações e análise de crédito não mais permitirão que as pessoas contem com a ‘sorte’ de um credor não perceber se ele tem hábitos de consumo ruins.

“A grosso modo, hoje, como as informações não estão 100% disponíveis, cada um tem acesso a uma análise de credito diferente, aí você pode ser bem pontuado num banco A, numa financeira B, e mal pontuado em outros lugares. Com o cadastro, a tendência é que essa percepção seja compartilhada entre todos que fazem análise de crédito. Então, ele não vai ter mais como fugir disso. Ficar à mercê de uma eventual sorte. De um credor não perceber se ele tem um comportamento de consumo inadequado”, explica.

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Competitividade a favor do consumidor

Lemos também entende que, com as informações sobre consumo e pagamento distribuídas, todas as instituições de crédito passarão a ver o consumidor da mesma forma. “É um fator que vai gerar mais competitividade, e na competitividade vai gerar melhores condições, com taxas e limites mais atrativos para o consumidor. E aí faz a roda girar de forma positiva e a economia toda deve melhorar”, comenta.

“O consumidor, ao perceber que ele tem esse benefício diretamente relacionado com a pontuação do cadastro, e a pontuação sendo diretamente relacionada com os hábitos de consumo e pagamento, ele também vai ser educado, vai ser reorientado”, completa.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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