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Como preservar o negócio e evitar a falência na quarentena

A análise detalhada de todos os custos e o direcionamento dos recursos podem garantir a sobrevivência da empresa durante isolamento

Renda Extra|Mariana Ghirello, do R7

Especialista afirma que delivery é uma oportunidade durante quarentena
Especialista afirma que delivery é uma oportunidade durante quarentena Especialista afirma que delivery é uma oportunidade durante quarentena

Com pouco ou até mesmo nenhum faturamento, as pequenas e médias empresas terão um grande desafio pela frente durante o período de isolamento: a sobrevivência. Apesar de não ser possível prever o tempo em que o coronavírus estará por aqui, especialistas acreditam que o isolamento total ou parcial pode durar de dois a quatro meses.

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Este é tempo aproximado que os empreendedores devem levar em conta na hora de organizar as contas, pagamentos e pensar um planejamento detalhado para a empresa, e assim, preservar os negócios. É o que explica o gerente de gestão estratégica do Sebrae-SP, Bruno Shibata.

O primeiro passo, segundo Shibata, é o focar no essencial. "Uma análise detalhada de todos os custos e todas as despesas para que seja possível direcionar os recursos da pequena empresa para aquilo que possa garantir uma sobrevivência mais prolongada neste período desafiador", indica.

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Para aqueles que já vinham estudando um crédito e fizeram a lição de casa com o direcionamento correto de onde aplicar o dinheiro, o crédito pode até ser uma opção para o momento. Mas Shibata faz um alerta, é necessário manter a operação e ainda o pagamento da dívida a ser adquirida.

"É recomendado que os empreendedores analisem e tentem ver algumas linhas de crédito que façam sentido para o negócio, de acordo com a capacidade financeira, para que esta dívida que ele está contraindo neste momento não vire um problema no futuro", reforça.

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Um dos pontos mais sensíveis e ao mesmo tempo mais pesado para os empreendedores são os funcionários. Shibata prefere não fazer nenhuma recomendação sobre o ponto porque ele afirma que cada caso é um caso.

"É preciso analisar não só para a saúde dos colaboradeores, mas também a saúde da empresa. Vale a pena estudar e ver o que faz sentido. É um ponto muito delicado e não existe uma recomendação geral para todas as empresas em todos os ramos de atuação", pondera.

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Oportunidades de investimentos

Lojas foram as primeiras a fecharem para o público
Lojas foram as primeiras a fecharem para o público Lojas foram as primeiras a fecharem para o público

Um dos setores mais afetados pelo isolamento de seus clientes é o setor do comércio, principalmente os que se enquadram nos bens de consumo, como automóveis, móveis, roupas, eletrônicos e lojas em geral.

Estes foram os primeiros a serem proibidos de funcionar devido o atendimento ao público, e também por não estarem na categoria de produtos essenciais durante a quarentena.

De acordo com Shibata, todas as empresas estão enfrentando grandes dificuldades financeiras. "Muitas estão olhando para atuação online, nas redes sociais e delivery, e modificando seus canais de atendimento para conseguir ter, de alguma forma, entrada de faturamento", destaca.

Segundo o especialista, alguns dos casos de sucesso são as empresas que já estavam adiantadas nas vendas online. "Em casa, a família pode ter alguma necessidade que as empresas não estão atendendo, então, as empresas devem olhar para isso".

Para ele, o setor de Alimentos e Bebidas deve apostar no delivery. "Muitas pessoas em casa estão aderindo ao delivery e o pequeno deve investir", finaliza.

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