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Cresce a participação dos fundos de investimento na aquisição de ações

Do total de R$ 31,6 bilhões emitidos em papéis no período, os fundos foram responsáveis 50,5%, contra 44,3% no mesmo intervalo do ano passado

Renda Extra|Do R7

Dos R$ 31,6 bilhões emitidos em ações, 50,5% são dos fundos de investimentos
Dos R$ 31,6 bilhões emitidos em ações, 50,5% são dos fundos de investimentos Dos R$ 31,6 bilhões emitidos em ações, 50,5% são dos fundos de investimentos

Os fundos de investimento ampliaram a participação na aquisição de ações entre janeiro e maio deste ano, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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Do total de R$ 31,6 bilhões emitidos em ações (IPOs e follow-ons) no período, os fundos foram responsáveis pela subscrição de 50,5%, contra 44,3% no mesmo intervalo do ano passado.

Os investidores estrangeiros, que historicamente lideravam essas aquisições, ficaram com 27,7% (entre janeiro e maio de 2019 estavam com 51,9%).

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"O apetite dos investidores locais tem crescido para as ofertas de ações, o que é importante para o desenvolvimento do mercado. Com os juros baixos, tanto os fundos quanto as pessoas físicas estão buscando opções para rentabilizarem suas carteiras", afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.

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A participação dos investidores finais também cresceu neste ano: de janeiro a maio, as pessoas físicas ficaram com 16,1% do volume de ações emitido, contra 0,8% no mesmo período do ano passado.

O mês de maio foi marcado ainda pelo primeiro IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) após o início da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19: a oferta da Estapar levantou R$ 345 milhões.

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Entre janeiro e maio, os IPOs somam R$ 4,3 bilhões contra R$ 772 milhões no mesmo intervalo de 2019.

Na renda fixa, as debêntures continuam liderando as operações em 2020. Em maio, foram R$ 6,3 bilhões emitidos a partir desses títulos.

No ano, o volume chega a R$ 38,8 bilhões - resultado que fica abaixo dos R$ 69,7 bilhões registrados nos cinco primeiros meses de 2019.

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As notas promissórias, que em abril registraram resultado recorde de R$ 13,1 bilhões, retomaram o patamar dos meses anteriores em maio, atingindo R$ 1,4 bilhão. No ano, foram emitidos R$ 17,4 bilhões pelo instrumento.

No acumulado de operações concluídas até maio pelas companhias locais no mercado de capitais, o volume chega a R$ 126,1 bilhões. O montante representa alta de 6,7% sobre janeiro a maio do ano passado, quando foram atingidos R$ 118,2 bilhões.

Até o fim de maio, 55 ofertas, incluindo debêntures, CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), FIDCs (Fundos de Investimento em Direito Creditório), ações e fundos imobiliários estão em andamento, em análise pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou pelo convênio entre a Anbima e a autarquia, podendo chegar a R$ 12,1 bilhões.

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