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Dia das Crianças: Pequenos contam como iniciaram o próprio negócio

Heitor, de 8 anos, ensina a criar e a editar vídeos; Bianca, de 10 anos, vende pulseiras personalizadas em pares para amigos

Renda Extra|Márcia Rodrigues, do R7

Heitor, 8 anos, tem um perfil no Instagram para ensinar a criar e editar vídeos
Heitor, 8 anos, tem um perfil no Instagram para ensinar a criar e editar vídeos Heitor, 8 anos, tem um perfil no Instagram para ensinar a criar e editar vídeos

Abrir o próprio negócio também virou o sonho de crianças que desde pequenas querem empreender. É o caso de Heitor Tayra Aguiar, 8 anos, e Bianca Beatriz Muñoz, 10 anos.

Com a ajuda da mãe, Heitor criou um ebook em que dá dicas de como criar e editar vídeos usando o próprio celular, hobby do pequeno. Bianca, também com o apoio da mãe, abriu há um mês a página @Byaacessories para vender pulseiras personalizadas.

"Mãe, como se ganha dinheiro?"

O ingresso de Heitor no empreendedorismo começou quando ele fez a seguinte pergunta à mãe, a educadora financeira Teresa Tayra: "Mãe, como se ganha dinheiro?".

Veja também: Cesar Filho conta como ensinou herdeiros a cuidarem do dinheiro

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A resposta não veio imediatamente e foi cautelosamente estudada pela mãe, que trabalha com projetos de educação financeira.

Teresa também sabia que o que falasse seria de muita influência para o futuro dele, por isso respondeu: “Filho, a pessoa ganha dinheiro ajudando alguém com suas habilidades”.

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"Eu sei que frases do tipo 'dinheiro não é assunto de criança' ou 'dinheiro não traz felicidade' são ditas inocentemente pelos pais e afetam diretamente a forma como o filho vai lidar com o dinheiro. Além disso, Heitor tem uma memória incrível e eu sabia que uma resposta ruim poderia ser lembrada por ele por muitos anos."

Ela lembrou que o filho gosta muito de criar e editar seus vídeos usando o próprio celular. Foi aí que veio a ideia de criar um ebook com as dicas dele e abrir um link de venda, o @eusouheitorcurioso, na rede social Instagram.

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Lá ele coloca as produções que cria e edita. São vídeos que mostram os brinquedos que ele inventa, os personagens que desenha, as histórias que adora desenhar, entre outras atividades.

Durante uma semana, as pessoas compraram como forma de incentivo. Quando menos esperava, Heitor começou a receber pedidos de algumas pessoas que não sabiam editar vídeos.

Quero ganhar dinheiro para ter uma mesada para sempre.

(Heitor Tayra Aguiar)

Teresa conta que o dinheiro foi guardado em um investimento de renda fixa, pois o desejo do

pequeno era sacar o valor para comprar um brinquedo.

Nesse período, a mãe foi explicando o quanto o dinheiro realiza sonhos de agora, mas também do futuro.

A última pergunta do Heitor foi: "O que eu posso comprar com esse dinheiro?". "Vou abrir uma conta na corretora para ele ver o que são dividendos", planeja Teresa.

Pulseiras para conectar momentos, pessoas e amizades

Bianca começou a fazer pulseiras com as palavras gratidão, empatia e respeita há um mês e meio para ter momentos com a mãe, a professora Cláudia Muñoz, durante a pandemia.

A mãe passou a usar as pulseiras no trabalho e Bianca, na escola. Não demorou para as encomendas chegarem. Só a diretora da instituição onde a menina estuda encomendou três peças.

Bianca, 10 anos, quer ficar rica produzindo pulseiras personalizadas
Bianca, 10 anos, quer ficar rica produzindo pulseiras personalizadas Bianca, 10 anos, quer ficar rica produzindo pulseiras personalizadas

Cláudia, então, criou uma loja virtual para a filha e o perfil @biaac_cessories no Instagram. Desde o começo das atividades a pequena empreendedora vendeu 30 pulseiras. A maioria comercializada para amigos.

O valor da pulseira varia entre R$ 7 e R$ 10, dependendo da pedra escolhida para a confecção.

"A ideia das pulseiras é conectar momentos, pessoas e amizades, por isso são vendidas em pares. Já mandamos peças para Portugal e Canadá", explica Cláudia.

Bianca, que sempre gostou de pintar, diz que será artista plástica quando crescer e sonha alto.

Quero ficar rica com o dinheiro que ganhar com o meu negócio.

(Bianca Muñoz)

O dinheiro que recebeu até agora com a venda das pulseiras está sendo guardado no cofrinho e, em breve, seguirá para uma carteira de investimentos, segundo a mãe.

Saiba como inserir a educação financeira na rotina das crianças

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