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Dólar volta a superar R$ 5; entenda por que a moeda está subindo

Cenário externo impactado por Estados Unidos, China, Rússia e Ucrânia ajuda a explicar a alta

Renda Extra|

Dólar volta a superar a marca de R$ 5
Dólar volta a superar a marca de R$ 5 Dólar volta a superar a marca de R$ 5

O dólar ultrapassou a barreira dos R$ 5 nesta quarta-feira (27), na quarta sessão seguida de alta ante o real. Na terça (26), fechou em R$ 4,9905, um aumento de 2,36% em relação ao pregão anterior. Por que o dólar está subindo?

Analistas têm apresentado três pontos principais para explicar a alta recente do dólar: a pandemia de Covid-19 (com apreensão com os impactos de novos lockdowns na China), preocupações com a desaceleração da economia global (questão agravada pela invasão russa da Ucrânia) e expectativa de alta mais rápida e intensa de juros nos Estados Unidos.

China

Pequim iniciou testes em massa da população local e restringiu o movimento em certas partes da cidade, embora tenha registrado apenas 80 casos de Covid-19 desde a última sexta (22). O temor é que a capital chinesa acabe instituindo um lockdown mais amplo, similar ao que está em vigor em Xangai há mais de duas semanas.

Economia mundial e invasão da Ucrânia

Na semana passada, o FMI (Fundo Monetário Internacional) publicou uma série de estatísticas que indicam um cenário turvo para o mundo todo — e a aceleração da inflação é uma das principais responsáveis por esse panorama.

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Além de reduzir a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) global para este ano de 4,4% para 3,6%, o FMI disse projetar que a inflação “se mantenha elevada por mais tempo do que previa anteriormente” tanto nos países emergentes quanto nos desenvolvidos. Em janeiro, o fundo estimava que a alta dos preços neste ano ficaria em 3,9% nas economias avançadas e 5,9% nas emergentes. Agora, esses números passaram para 5,7% e 8,7%, respectivamente.

O documento do FMI destaca que problemas de abastecimento decorrentes da guerra na Ucrânia vão ampliar ainda mais as pressões que já vinham sendo registradas nos preços, principalmente em energia, metais e alimentos. O órgão também afirma que os gargalos de produção — que surgiram com a pandemia e são uma das causas da inflação — podem durar até 2023.

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Nesta terça (26), chefes da Defesa de 40 países, incluindo os EUA, reuniram-se na Alemanha e prometeram acelerar o esforço para deter a ofensiva da Rússia na Ucrânia e degradar sua máquina de guerra. Além disso, a Europa se mobiliza para diminuir o impacto do corte de gás natural da Rússia para a Polônia e a Bulgária, anunciado também na terça pela empresa russa Gazprom, gigante do setor de energia.

Estados Unidos

O Federal Reserve, o banco central americano, anuncia a nova taxa de juros americana na próxima quarta-feira (4), e a expectativa é de uma alta de 0,50 ponto porcentual.

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