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Faturamento das franquias regride 3 anos com impacto da pandemia

Setor fechou 2020 com receita geral de R$ 167, 187 bilhões e iniciou curva de recuperação no quarto trimestre do ano

Renda Extra|Do R7

Fechamento de lojas devido à pandemia afetou faturamento das franquias
Fechamento de lojas devido à pandemia afetou faturamento das franquias Fechamento de lojas devido à pandemia afetou faturamento das franquias

As franquias, assim como os demais setores da economia global, também sentiram os efeitos da pandemia gerada pelo novo coronavírus em 2020.

Balanço consolidado divulgado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), nesta quarta-feira (3), revelou que o faturamento geral do setor recuou quase três anos em 2020, fechando em R$ 167, 187 bilhões.

Em 2019, o segmento atingiu R$ 186,755 bilhões, maior do que o conquistado em 2018: 174,843 bilhões. O resultado do ano passado só é maior do que o de 2017: 163,319 bilhões.

Apesar de o desempenho anual ter sido baixo, o setor manteve uma curva de recuperação no quarto trimestre de 2020, se aproximando dos níveis pré-covid-19.

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O estudo mostra que o franchising registrou uma receita apenas 1,8% menor no período, comparado ao quarto trimestre de 2019, que foi de R$ 54,966 bilhões para R$ 53,976 bilhões.

Número de unidades abertas também caiu

Quanto ao movimento de abertura e fechamento de unidades, o levantamento indicou que o índice de unidades abertas em 2020 foi de 6,6% frente 9,2% no ano anterior.

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As fechadas chegaram a 9,2% ante 4,9% neste mesmo período, resultando num saldo de -2,6%.

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Este percentual resultou num total de 156.768 operações em 2020 contra 160.958 no ano anterior. Já os repasses tiveram uma pequena alta, avançando de 2,3% em 2019 para 2,5% no ano subsequente.

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Uma das tendências do setor de franquias brasileiro é o aumento do número médio de unidades por marca, o que demonstra maior maturidade das redes.

De acordo com o estudo da ABF%2C a exemplo do que ocorreu em 2019%2C essa média teve uma alta de 6%2C5%%2C saltando de 55%2C2 para 58%2C8 operações em média por marca no período pesquisado.

Esse dado corrobora com outra tendência: o crescimento da participação de multifranqueados, seja multiunidades (donos de franquias de uma mesma marca), seja multimarcas (proprietários de operações de diferentes redes).

Rede de beleza e bem-estar mantém liderança

A rede O Boticário (saúde, beleza e bem-Estar), a exemplo dos últimos anos, se mantém em 1º lugar na lista, com 3.620 unidades no Brasil.

O McDonald’s (Alimentação), na segundo posição, repete a vice-liderança do ano passado, com 2.567 operações de franquia.

Já a Cacau Show (Alimentação) subiu uma posição, alcançando o 3º lugar na lista, com 2.371 unidades.

Neste ano, passaram a integrar as Top 10 três novas redes:

• Óticas Carol (saúde, beleza e bem-estar), que subiu da 11ª para a 8ª posição, com 1.394 unidades;

• Seguralta – Bolsa de Seguros (Serviços e Outros Negócios), do 12º para o 9º lugar, com 1.325; e

• Burger King (Alimentação), que avançou do 14º para o 10º lugar, passando a integrar esse seleto grupo, com 1.302 franquias, e apresentando a maior variação, com 8% mais unidades entre 2019 e 2020.

Alimentação que, aliás, é o segmento mais representativo individualmente do franchising brasileiro e é, ainda, um item essencial, também predomina na lista das dez maiores, com cinco marcas (50% de participação).

Saúde, Beleza e Bem-Estar tem duas representantes, Serviços Automotivos, Hotelaria e Turismo, e Serviços e Outros Negócios completam o grupo com uma rede cada.

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