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Frio e seca deixam frutas e legumes mais caros nos supermercados

Para o terror dos nutricionistas, comer de forma saudável ficou mais difícil em setembro com o aumento dos preços no país

Renda Extra|Marcos Rogério Lopes, do R7

Tomates ficaram 26,92% mais caros em setembro
Tomates ficaram 26,92% mais caros em setembro Tomates ficaram 26,92% mais caros em setembro

A Apas (Associação Paulista de Supermercados) trouxe más notícias na sexta-feira (22) para os consumidores que têm o hábito de se alimentar de forma saudável: legumes e frutas ficaram mais caros. Por outro lado, as bebidas alcoólicas, que não costumam fazer parte de qualquer dieta, tiveram o preço reajustado para baixo em setembro.

A culpa para os aumentos dos alimentos in natura, diz a associação, é das variações climáticas.

As baixas temperturas e o clima seco prejudicaram a colheita do tomate, de longe o que teve maior variação no IPS (Índice de Preços dos Supermercados), calculado pela Apas/Fipe, com 26,92% de elevação. 

Segundo a Apas, os pés de tomate tiveram o amadurecimento comprometido nos últimos três meses por causa do frio e da falta de chuvas.

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Com isso, a disparada nos preços reverteu a até então deflação que o fruto apresentava em 2021. No acumulado do ano, ele agora apresenta alta de 22,94%.

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As mudanças no clima comprometeram também os hortifrutigranjeiros, que subiram 2,78% em setembro. 

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As geadas de julho afetaram os produtos na fase de colheita e atrapalharam as plantas que estavam em processo de floração ou maturação. As frutas apresentaram alta de 5,56% no mês passado — no ano a deflação é de 5,64%.

Entre as frutas que ficaram mais caras os destaques são o mamão, com 19,93% de reajuste, e a laranja (11,48%).

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Os legumes ficaram 7,11% mais salgados em setembro, elevando o acumulado do ano para 25,19%.

O presidente da Apas, Ronaldo dos Santos, aproveitou a divulgação dos preços para fazer um alerta. “É necessário pensarmos em políticas públicas que favoreçam a baixa emissão de carbono, pois as abruptas variações climáticas estão cada vez mais recorrentes e isso compromete a sazonalidade dos produtos, altera a oferta e a demanda, eleva os preços dos alimentos e coloca em risco a segurança alimentar de parte da sociedade, principalmente da população de baixa renda.”

Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas registraram deflação de 0,32% em setembro, somando uma redução de 4,81% nos últimos 12 meses.

Na contramão da baixa nos preços, a aguardente foi a vilã, ficando 1,97% mais cara no último mês.

As bebidas não alcoólicas tiveram alta de 1,42%. Com 2,00% de aumento, os refrigerantes apresentam 7,68% de elevação desde janeiro.

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