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Fundos imobiliários são boa opção para pagar contas do dia a dia

Simulação aponta que aplicação diversificada de R$ 150 mil nesse tipo de investimento rende cerca de R$ 1.200 todos os meses

Renda Extra|Alexandre Garcia, do R7

Fundos imobiliários ajudam a complementar a renda
Fundos imobiliários ajudam a complementar a renda Fundos imobiliários ajudam a complementar a renda

Um dos queridinhos do universo dos investimentos nos últimos anos por pagar dividendos mensais, os fundos imobiliários são boas opções para quem busca por aplicações para pagar as contas recorrentes ou planejar uma renda para a aposentadoria.

Em uma simulação feita a pedido do R7, o analista de fundos imobiliários da Ativa Investimentos, Gabriel Teixeira, calcula que é possível obter uma renda mensal de R$ 1.200 a partir de uma carteira balanceada entre fundos de tijolo e fundos de papel. O valor leva em conta um pagamento de dividendos na faixa de 0,8% ao mês.

Leia mais: Fundos de investimento são boa opção mesmo com juros elevados

Os valores representam o repasse semestral obrigatório de cerca de 95% dos lucros obtidos pelos ativos no período. "Como a maior parte dos fundos faz essa distribuição, os cotistas têm aproveitado isso para usar esses investimentos como renda complementar e, inclusive, vivendo de renda", explica Teixeira.

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Isabella Suleiman, analista de fundos imobiliários da Genial Investimentos, afirma que as aplicações são boas apostas para complementar a renda mensal, mas ressalta que os investidores devem ter atenção por se tratar de ativos de renda variável. "Não é uma renda fixa, não é um CDB e não é um título do Tesouro. Não varia tanto como outras ações, mas oscila", destaca ela.

Os especialistas sinalizam que existem diversos tipos de fundos imobiliários disponíveis no mercado e apontam a diversificação como essencial para a formulação de uma carteira em busca dos rendimentos mensais. “Existem fundos mais agressivos com alta rentabilidade e outros com renda mensal recorrente, cujas cotas variam muito pouco”, opina Isabella.

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Teixeira reforça que é necessário ter atenção para o momento econômico, além da composição, vacância, segmento e a localização dos imóveis na hora de escolher e monitorar os ativos nos casos que envolvem fundos de tijolo. Já para os fundos de papel, ele alerta para uma atenção maior à dívida dos investimentos.

Até a última quarta-feira (15), o Ifix (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) acumulava perda de 4,9% no acumulado de 2021 e figura pouco acima dos 2.700 pontos. Na comparação com o pico do índice, em janeiro do ano passado, o indicador apresenta queda de 16%.

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