Os 7 piores erros cometidos por quem está começando a empreender

Investir em cursos e treinamentos é fundamental para quem quer ter sucesso no empreendedorismo

Roman Samborskyi | Adobe Stock

Abrir o próprio negócio é um desafio para muitos empreendedores, principalmente para aqueles que estão iniciando na modalidade. Se não houver uma boa capacitação, erros poderão transformar sonhos em pesadelos.

A pesquisa "Sobrevivência de Empresas", feita pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas), mostra que três em cada dez MEIs (microempreendedores individuais) fecham as portas antes de completar cinco anos de atuação. A taxa de falência desses negócios é de 29%, enquanto que das microempresas é de 21,6% e as de pequeno porte, 17%, conclui o levantamento.

Em entrevista ao site do Sebrae, o presidente da entidade, Carlos Melles, disse que essa pesquisa comprova que quanto maior o porte da empresa, maior a sobrevivência dela, pois o empresário tem maior preparo e, muitas vezes, opta por empreender por oportunidade e não por necessidade.

“Entre os microempreendedores individuais há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram, o que afeta diretamente a sobrevivência do negócio”, afirma Melles.

Para você não fazer parte desta estatística, o Renda Extra preparou uma lista com os 7 piores erros cometidos por quem está começando a empreender e o que fazer para evitá-los. Fique atento!

Esses são os 7 erros comuns no empreendedorismo

Com CNPJ aberto, sua empresa passará credibilidade aos clientes. Afinal, poderá emitir nota fiscal, abrir conta jurídica, ter máquinas de cartão de crédito, solicitar empréstimos, contratar funcionários e fugirá das penalidades previstas pela Receita Federal aos que atuam na informalidade. Saiba como abrir um MEI

Não basta ter uma boa ideia na cabeça. É preciso que você domine as áreas que envolvem esse projeto, como gestão empresarial, modelos de negócios, finanças, vendas, marketing, entre outras áreas. Por isso, invista em cursos e treinamentos ou até participação em eventos e atividades relacionadas ao empreendedorismo.

Seja por necessidade ou oportunidade, tenha um plano de negócios. Ele nada mais é do que uma ferramenta de gestão que vai te ajudar a identificar os pontos fortes e fracos da sua ideia, obter informações detalhadas sobre o setor, produtos, serviços, fornecedores, clientes e a concorrência, a estabelecer metas e investimentos a curto, médio e longo prazos, além de prever possíveis falhas.

Estabelecer um fluxo de caixa é essencial para o controle das suas despesas e receitas. Com ele, você vai poder acompanhar com facilidade o capital de giro, saber onde economizar ou investir, negociar melhor com os fornecedores, estabelecer promoções e outras tomadas de decisões que vão livrar você do vermelho.

Jamais misture sua conta bancária jurídica com a pessoal. Caso contrário, terá dificuldades em controlar os recursos em caixa ou até sofrer punições por parte do fisco. Para facilitar sua vida, tenha duas contas: uma de Pessoa Física e outra de Pessoa Jurídica.

Não deixe de tirar um tempo para poder pensar sobre seus produtos ou serviços e analisar a concorrência. O mercado é dinâmico e exige que você esteja sempre ligado nas tendências do momento para poder inovar e se destacar em meio a concorrência com soluções criativas.

Há um ditado que diz “quem não é visto, não é lembrado”. Portanto, invista no marketing do seu negócio. Ter um site, estar nas principais redes sociais (Instagram e Facebook) e trabalhar email-marketing ,informando promoções e lançamentos aos clientes, são exemplos de excelentes estratégias sem grandes custos que vão ajudar a decolar a venda de produtos ou serviços.