Renda Extra Pix supera boleto entre os meios de pagamento aceitos em compras online

Pix supera boleto entre os meios de pagamento aceitos em compras online

Aceita em oito de cada dez estabelecimentos virtuais, a ferramenta do BC agora ameaça o débito, mostra estudo da Gmattos

  • Renda Extra | Do R7

Pix tem potencial para estar presente em 93% do ecommerce

Pix tem potencial para estar presente em 93% do ecommerce

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A Black Friday terá o auxílio dos pagamentos via Pix como atalho para lojistas e compradores neste ano. A ferramenta instantânea do BC (Banco Central) superou o boleto e assumiu o 2º lugar isolado no ranking dos meios de pagamento adotados pelo ecommerce brasileiro, de acordo com a última edição do Estudo de Pagamentos Gmattos

Segundo o levantamento, o Pix já é aceito por 81,4% dos estabelecimentos virtuais no Brasil, enquanto o boleto está presente na rotina de 75,8% dos vendedores. A liderança permanece com o cartão de crédito, opção de pagamento aceita em todas as lojas online.

O estudo mostra ainda o Pix como ameaça ao débito, com potencial para chegar a 93%, ao considerar-se o segmento de lojas que não operam com essa forma de pagamento, mas que aceitam algum tipo de recebimento à vista (débito bandeira ou banco, ou boleto).

Com o crescimento do meio de pagamento instantâneo, o débito permanece estacionado, com a aceitação limitada a menos de um terço dos estabelecimentos (30,5%). Entre março e maio de 2022, o meio de pagamento sofreu oscilação negativa para 27,1% e 28,8%, respectivamente.

"Prova de quão vantajoso o Pix tem sido para os lojistas é o crescimento do porcentual de lojas que ofertam benefícios para que os clientes paguem por esse meio", avalia a consultoria, que observou o oferecimento de descontos de até 10% a clientes que usem o meio de pagamento em um terço (33%) das lojas virtuais.

Para Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos, o débito vive seu momento decisivo, com bandeiras e bancos em grande esforço para melhorar a experiência do consumidor e propiciar uma conversão equivalente à do Pix. 

"O desafio está na mobilização dos lojistas, que precisam acreditar no novo processo e ainda consentir com a transferência de uma centena de informações sobre a venda. São esses dados que vão permitir ao banco avaliar a compra como íntegra para abrir mão da autenticação do consumidor, possibilitando a melhoria da conversão", afirma ele. 

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