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Poupança fecha 2020 com melhor desempenho da história, diz BC

Aplicações na caderneta superaram os saques em R$ 166 bilhões no acumulado de janeiro a dezembro

Renda Extra|Do R7, com Reuters

Dezembro teve captação líquida de R$ 20 bilhões
Dezembro teve captação líquida de R$ 20 bilhões Dezembro teve captação líquida de R$ 20 bilhões

A caderneta de poupança registrou entrada líquida de R$ 166,310 bilhões em 2020, melhor resultado desde o início da série histórica, em 1995, divulgou o BC (Banco Central) nesta quinta-feira (7). O resultado positivo é fruto de R$ 3,132 trilhões depositados e R$ 2,965 trilhões retirados da aplicação entre janeiro e dezembro do ano passado.

Em 2020, o resultado da poupança só foi negativo em janeiro (R$ -12,356 bilhões) e fevereiro (R$ -3,572 bilhões), meses que antecederam o período de fechamento de setores da economia em decorrência da pandemia do coronavírus. Em dezembro, mês tradicionalmente positivo, houve captação líquida de R$ 20,602 bilhões, também o melhor dado para o mês desde o início da série histórica.

Leia também: Veja onde investir para fugir da poupança em 2021

No consolidado do ano, os depósitos superaram os saques em R$ 125,353 bilhões no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), enquanto na poupança rural houve ingresso líquido de R$ 40,957 bilhões.

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Até então, o maior resultado da aplicação havia sido registrado em 2013, quando R$ 1,435 trilhão ingressaram na aplicação e R$ 1,364 trilhão deixaram a caderneta, totalizando uma captação líquida superior a R$ 71 bilhões.

O resultado de 2020 foi impulsionado pelo pagamento do auxílio emergencial e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Os recursos foram liberados para estimular a economia durante a pandemia do novo coronavírus. Isso acontece porque a Caixa disponibiliza os recursos diretamente em uma conta-poupança aberta para os beneficiários.

Atualmente, com a Selic fixada em 2% ao ano, as aplicações na poupança rendem 70% da taxa básica de juros, o que representa uma rentabilidade na casa de 1,4% ao ano. Apesar da rentabilidade inferior a outras aplicações de renda fixa e com a perda real do poder de compra, a busca dos investidores por mais segurança também tem impactado nos resultados da poupança no período da crise.

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