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Taxa básica de juros dos EUA sobe 0,75 ponto, maior alta em 28 anos

Além da alta para conter a inflação, Fed projetou desaceleração da economia e aumento do desemprego nos próximos meses

Renda Extra|

A sede do Federal Reserve, o banco central americano, em Washington, nos Estados Unidos
A sede do Federal Reserve, o banco central americano, em Washington, nos Estados Unidos A sede do Federal Reserve, o banco central americano, em Washington, nos Estados Unidos

O Federal Reserve elevou a taxa de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual nesta quarta-feira (15) para conter o salto da inflação e projetou desaceleração da economia e aumento do desemprego nos próximos meses.

Essa foi a maior alta desde 1994, adotada depois de dados recentes mostrarem pouco progresso na batalha do banco central para conter a inflação.

Autoridades do banco central norte-americano indicaram uma trajetória mais rápida de aumentos nos custos de empréstimos à frente, alinhando mais de perto a política monetária com uma mudança rápida nesta semana nas visões do mercado financeiro sobre o que será necessário para controlar as pressões de preços.

"A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionadas à pandemia, preços de energia mais altos e pressões de preços mais amplas", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) em seu comunicado ao fim de dois dias de reunião de política monetária.

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"O comitê está fortemente comprometido em levar a inflação de volta a seu objetivo de 2%."

O movimento elevou a taxa de juros de curto prazo a uma faixa entre 1,50% e 1,75%, e as autoridades do Fed projetaram aumento a 3,4% até o fim deste ano (pela mediana das estimativas) e a 3,8% em 2023, mudança substancial em relação às projeções em março que colocavam os juros a 1,9% neste ano.

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A política monetária mais rígida foi acompanhada de uma piora na perspectiva econômica pelo Fed, com projeção agora de que a economia desacelere a uma taxa de 1,7% (abaixo da tendência), a taxa de desemprego suba a 3,7% até o fim do ano e chegue a 4,1% em 2024.

Embora nenhuma autoridade tenha estimado recessão, as projeções econômicas caminham para zero em 2023, com os juros devendo cair em 2024.

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Desde março, quando as autoridades do Fed projetaram que poderiam elevar os juros com a taxa de desemprego permanecendo em torno de 3,5%, a inflação permaneceu em uma máxima de 40 anos, sem sinal de tenha alcançado o pico que as autoridades do Fed esperavam que chegasse ainda neste primeiro semestre.

Mesmo com as ações mais agressivas de juros adotada nesta quarta-feira, as autoridades ainda veem a medida preferida de inflação do Fed, o índice PCE, em 5,2% neste ano, desacelerando apenas gradualmente a 2,2% em 2024.

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