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Taxa básica de juros sofrerá mais altas em 2022, dizem economistas

Copom, do Banco Central, elevou a Selic de 7,75% para 9,25% ao ano nesta quarta (8), na sua última reunião em 2021

Renda Extra|Márcia Rodrigues, do R7

Selic passou de 7,75% para 9,25% ao ano na última reunião do Copom em 2021
Selic passou de 7,75% para 9,25% ao ano na última reunião do Copom em 2021 Selic passou de 7,75% para 9,25% ao ano na última reunião do Copom em 2021

A elevação da Selic de 7,75% para 9,25% ao ano na última reunião de 2021 do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) não vai interromper a série de altas da taxa básica de juros.

A escalada deve continuar em 2022, segundo economistas ouvidos pelo R7 Economize.

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Para Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o Banco Central continuará promovendo elevações porque não temos uma âncora fiscal e só nos resta a política monetária.

Claro que isso nos trará consequências. Juros mais altos farão a economia crescer menos%2C haverá menor geração de empregos%2C aumento do endividamento das famílias e das empresas e retração da economia. É ruim subir os juros num ambiente assim%2C com tantas dificuldades%2C mas é um mal necessário.

(Miguel Ribeiro de Oliveira)

Paloma Brum, analista de investimentos na Toro, diz que a continuidade da sequência de altas foi sinalizada pelo próprio Copom.

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Ela também afirma que os membros do Comitê anunciaram que esperam realizar novo aumento na Selic, meta de mesma magnitude na próxima reunião, "elevando-a para 10,75% ao ano, com estimativa de juros básicos atingindo 11,75% ao ano ao longo de 2022".

Os dirigentes do Banco Central estão comprometidos em manter uma política monetária contracionista%2C não somente com o objetivo de controlar a inflação%2C mas também até que as expectativas de inflação sejam reancoradas.

(Paloma Brum)

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, espera que a Selic seja elevada novamente nas duas reuniões iniciais de 2022, chegando a 12,25%.

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Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, afirma que a decisão do Copom de elevar a Selic agora e já sinalizar nova elevação em fevereiro, quando ocorrerá a primeira reunião de 2022, mostra que o Banco Central está pautado nas incertezas do âmbito fiscal.

"A Selic deve passar para 10,75% em fevereiro e pode chegar a 11,75% no fim do ciclo de alta, previsto para ocorrer em março", conta o economista.

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